quinta-feira, 11 de julho de 2019

Biografia Do Escritor, Artista E Crítico Gilberto Pereira


 Biografia Do Artista,Escritor E Crítico Gilberto Pereira

   Minha história como escritor inicia-se aos 10 anos quando minha tutora pediu que a sala escrevesse uma história infantil tendo como tema a ideia de que um elefante  perdeu-se do circo. Eramos crianças, mas não faltava a imaginação para estas façanhas da escrita. Imaginei em minha mente o elefante, o detetive e como o caso do elefante fugindo do circo poderia fazer sentido no enredo, após horas de asas á imaginação escrevi minha história. O enredo ficou tão bom que a doce professora do Coronel Ribeiro Da Luz decidiu lê-la para toda a sala e depois pregou-a no mural da escola para que todos lessem.
     Ainda aos 14 anos envolvi-me em projetos de incentivo a leitura e artes.
    Aos 16 anos fiz parte do projeto Ayrton Senna de incentivo a formação de leitores na escola E.E.Dr.Genésio Candido Pereira. também foi nesta idade que conheci a companhia de teatro “Sarau só se vê bem com o coração” da diretora de teatro Vanderleia Barbosa formada numa companhia Argentina.
    Tornei-me artista em performances e declamações de poemas. Nesse ínterim fui convidado para fazer parte do Espaço De leitura E Arte Eugenia Sereno pela gestora Vanderleia Barbosa, não deu para resistir tornei-me monitor do espaço cultural.
     Por volta dos 17 anos a gestora havia informado sobre a criação de uma associação cultural em são bento do sapucaí, então fui novamente convidado por ela para me tornar o diretor do conselho administrativo da associação livro aberto (associação que trabalha com a literatura, cultura e formação cidadã). Isto mesmo com 17 anos já era diretor de uma associação cultural. Neste ínterim, conheci pessoas como Caito Marcontes (ex-repercussionista da rita lee), Severino Antônio (professor da história da educação na PUC), Cassio Starling (um dos críticos da folha de são paulo), Angelo Milani (artista plástico de obras maravilhosíssimas), Flávio Ricardo Vassoler (mestre em teoria literária e literatura comparada pela USP), a designer de modas Eliane Tróia, o Intelectual Antônio Cândido entre outros intelectuais brasileiros.
      Destarte, enquanto realizava estes deveres, reservava o meu tempo livre para  participar da orientação vocacional na companhia de jesus. A instituição religiosa que tem como objetivo evangelizar atráves da educação, fiquei longos anos nesta instituição.Participei de missões jesuíticas, mas com o tempo a atividade intelectual aflorava em minha vida mostrando-me outros campos de trabalho. Aos 18 anos deixei a instituição religiosa para comungar das humanidades. Tornei-me um intelectual por excelência e um pensador.
Atualmente, curso Análise De Sistemas na Federal e Administração na Universidade Internacional. Adoro ler, escrever e criar coisas novas. Amo a vida no campo e o silencio da noite. Hodiernamente, procuro viver longe da cidade e das inquietações, busco a paz e o relaxamento na solidão das montanhas...

Marton,Scarlett.Nietzsche: A transvalorização dos valores.Editora Moderna.


Créditos:https://www.saraiva.com.br/nietzsche-a-transvaloracao-dos-valores-2-ed-208105.html

Nietzsche: A Transvaloração Dos Valores-Scarlett Marton.Editora Moderna.

  Em primeira análise, Scarlett Marton é uma filósofa brasileira e professora titular de história da filosofia contemporânea da Universidade de São Paulo. É considerada uma das maiores conhecedoras brasileiras da filosofia de Friedrich Nietzsche. Uma das  suas obras mais profundas  é " Nietzsche: A Transvaloração Dos Valores".
   Neste livro, o autor  esclarece os príncipios da filosofia de Nietzsche apresentando-os de maneira simples e clara, de forma a tornar compreensível ao leitor cada detalhe.
   O interessante é que Scarlett prescreve que Nietzche sofreu influências do movimento Sturn Und Drang( tempestade e assalto). O movimento prescrevia a renovação da sensibilidade , privilegiava o sentimento às expensas  da razão, defendia a rebelião aos valores tradicionais e a criação de novos valores. Neste cenário, Nietzsche viu-se em um paradoxo: De uma lado a miséria cultural e de outro a crença que existia uma verdadeira cultura. Tentando superar esta dicotomia, preferiu renunciar a todos os valores da época e prescrever novos valores, passando a chamar os praticantes deste ato de super-homens. O que ocorria na verdade, era que o pensador estava tentando combater os valores franceses e burgueses prescrevendo a necessidade de criação de valores novos.

   Neste pensamento, o pensador debatia que não se pode apreciar o valor de um indíviduo tomando-o enquanto função da massa agregária e não se pode orientar a criação da cultura de modo a satisfazer as necessidades do rebanho.Ele preocupou-se com a manutenção da tradição cultural. A égide de sua preocupação é com os valores morais que estavam nestes tempos em muito arruínados pelos principios cristãos e doutrinas falsiosas.
   Em outra linha, o pensador crítica a crença equivocada de que os valores morais existem  por origem metafísica, como disse Agostinho "Deus é a base da moral".Para o pensador, os valores são demasiados, demasiados Humanos em sua essência, isto é, os valores são inteiramente humanos e não tem origem metafísica.
   Outrossim, o pensador tornou-se conhecido pela frase " Deus está morto". Analisando esta idéia notamos que Nietzsche não disse Deus não existe, mas sim Deus está morto. Logo, Se Deus está morto é porque ele viveu em tempos avoengos segundo os conceitos ainda do cristianismo primitivo. Em sua assepção esta frase marca o fim de um período denominado a época das trevas e o início de outro período chamado época da razão. O que o pensador fez é arrancar Deus da moral humana com a convicção de que se Deus não é mais a base moral, então a idéia de um criador será deixada como uma das idéias mais caducadas da humanidade devido a sua completa inutilidade.

Kyokai, Bukyo Dendo. A doutrina de buda

Creditos: http://lelivros.love/book/baixar-livro-a-doutrina-de-buda-bukkyo-dendo-kyokai-em-pdf-epub-mobi-ou-ler-online/


Resumo-A Doutrina De Buda- Bukyo Dendo Kyokai

     Em primeira análise, O escritor Bukyo Dendo Kyokai é um Monge budista que dedica-se a ensinar o Dharma às criaturas. O livro pode ser divido em duas partes: A primeira que corresponde a narração da trajetória de vida do principe  Sidarta Gautama e a segunda corresponde a doutrinação por parábolas e mensagens que tem como função a doutrinação moral.
     Com referência à primeira parte, Durante dez anos, o Principe Sidarta viveu mergulhado em rodas de música, dança e prazeres, mas sempre preocupado com a questão do sofrimento tentando compreender o verdadeiro sentido da vida humana. Esta comoção interior projetou-se para além do pálacio, quando o jovem governador pediu permissão para conhecer a cidade que existia para fora das muralhas do seu reino. Neste ínterim, ficou frente  a frente com o sofrimento pertinaz que seu povo vivia. Essa compaixão pelo sofrimento alheio rendeu-lhe duras inquietações espirituais, Perguntas como: "Que adiantam as glórias do palácio, este corpo saúdavel, esta alegre juventude! Que significam para mim? Se um dia posso sofrer tanto quanto os outros! E essas perguntas atormentariam-lhe a paz até os 29 anos, quando porfim nascerá seu filho único Fahula. 
   Essa inquietação foi tão intensa que levou o príncipe a deixar o palácio e buscar uma solução para a sua inquietude mental. E então abandou os confortos do seu reino, acompanhado de seu único criado Chandaka, montado em seu cavalo branco Kenthaka, vindo a atingir a iluminação numa grande árvore chamada bodhi e deixando uma legião de adeptos.
   Portanto, notamos claramente que a doutrina de buda possui princípios morais da mais alta elevação espiritual, prescrevendo às criaturas comportamentos de compaixão, amor e respeito ao próximo.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Flusser, Vilém."O mundo codificado: por uma filosofia do designer e da comunicação".Ubu Editora.











Creditos: https://www.hellerdepaula.com.br/o-mundo-codificado-vilem-flusser/

  Resenha-"O Mundo Codificado"-Vilém Flusser

   Em primeira análise, Vilém Flusser nasceu em praga e aos vinte anos emigrou para São Paulo.Ele é um filósofo da linguagem, fotografia e  tecnologia tendo mundialmente sido reconhecido pela obra "O mundo Codificado".
    A obra "Mundo Codificado" trata da evolução tecnológica humana. Logo, nos capítulos iniciais o autor revela que existem conceitos que foram erroneamente construídos ao longo dos tempos. Destacando, o conceito de materia. Segundo Flusser a palavra materia resulta da tentativa dos romanos de traduzir para o latim o grego hylé.Originalmente, Hylé significa madeira,ou seja quando os gregos passaram a empregar a palavra hylé, não pensavam em madeira no sentido genérico do termo, mas referiam-se à madeira estocada nas oficinas dos carpinteiros. Trata-se para eles de encontrar uma palavra que pudesse expressar a transmissão de formas aos objetos brutos de madeira.
    Outrossim, o escritor denuncia o fato de que trocamos a ideia essencial do conceito de materia. Entendido por ele, como a capacidade de dar formas à seres e objetos. Porque, através da ciência passamos a conceber o conceito de materia ligada ao conteúdo.Originalmente, a idéia do conceito de materia resume-se neste exemplo: Se vejo uma mesa, não é a mesa como conteúdo que percebp, mas sim a forma que tenho no meu psíquico do que seja uma mesa. Assim, a mesa é uma forma e não propriamente o conteúdo de sua composição. Analisando estes raciocínios notamos que o Platonismo influenciou sobremaneira os pensamentos de Vilém Flusser.
    O escritor também destaca a palavra informar, que significa impor formas à materia. destacando que nos tempos anteriores a imprensa, as  informações verdadeiras eram aquelas cujas formas eram descobertas e as falsas cujas as formas eram ficções.
    De outro lado, a obra aborda dois futuros possíveis para a escrita: A extinção como fossíl do passado devido ao fato dos aparatos eletrônicos permitirem outras formas de registrar informações ou a modificação da própria escrita para se apropriar a estas tecnologias que surgiriam.
    Ainda, Vilém destaca na história os seguintes períodos: O das mãos, o das ferramentas, o das máquinas e o dos aparelhos eletrônicos(Apparate). Para o pensador, o homo sapiens sapiens ainda não surgiu. Porque exatamente o homo sapiens sapiens seria inventado pelo homo faber. Analisando esta idéia, notamos que pela produção o homem fabricaria e desenvolveria a propria faculdade de pensar.  Dessa maneira, nos anos futuros as fábricas não seriam mais lugares de tédio e exploração, mas ambientes para a fabricação de pessoas pensantes. As empresas pareceriam mais com escolas e universidades  do que com lugares de trabalho extenuante. O homem descobriria na capacidade de produzir o meio indispensável para a fabricação do seu próprio ser e as empresas compreenderiam que o homem-pensante traz mais benefícios que o homem-obtuso-operário.

    

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Sartre,Paul.Esboço para uma teoria das emoções.Editora L E PM.

Creditos da imagem: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/filosofia/esboco-para-uma-teoria-das-emocoes-5050266

Resenha: Esboço para uma teoria das emoções-Jean Paul Sartre

    Em primeiro plano, Jean Paul Sartre é um dos principais filosófos contemporâneos tendo contribuído sobremaneira com a àrea de fenomenologia. Conhecido popularmente pela frase " O homem está condenado à liberdade" fez sua fama noção as idéias do existicialismo (Uma nova corrente  filosófica para a vida pós-moderna). Dentre suas grandes contribuições podemos destacar:  Esbolo para uma teoria das emoções.
    Nesta obra, o autor afirma que a emoção possui uma significação de ordem funcional. A emoção para Sartre é evasão da realidade. Nesta visão, a consciência se constitui como significação sem ser consciente da própria significação. Neste pensamento, podemos afirmar que se o Cogito de Descarte  for possível ele deverá englobar o fato, a significação e o significado.
   Destarte, Sartre crítica a causalidade psíquica atribuída pela psicanálise ao genêro humano. Para ele somente  a consciência pode entender a si mesma, porque é a consciência que faz dela mesma consciência, comovida pelas necessidades de uma significação interna.
  Concluíndo, o pensador parece ter tido influências da cultura ascética para a definição de sua teoria das emoções, porque o conceito de self presente na doutrina esotérica descreve o homem como um ser com consciência que se auto-cria e se auto-projeta.

Leclerq,Jacques. As grandes linhas da filosofia moral. Editora Herder.

 Creditos da imagem: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1046509616-as-grandes-linhas-da-filosofia-moral-jacques-leclercq-_JM.

Resenha: As Grandes Linhas Da Filosofia Moral-Jacques Leclerq

       Em primeira análise, Jacques Leclerq é doutor em Filosofia pela USP e foi  na mesma universidade professor do curso  de Ciências Sociais em 1967. Nesta obra, o ilustre doutor destaca a genêse da moral e  suas evoluções. Partindo do pressuposto de que a Moral é inteiramente humana,isto é não tem relação com um ser divino ou vida extrafísica, seus pensamentos relembram Nieztche. Haja vista de que o mestre da suspeita elegia a moral como um príncipio de responsabilidade na esfera jurídica-civil. O que causava pertubação às comunidades tradicionais daquela época que ainda acreditavam nas declarações de Santo Agostinho. Sabemos que Agostinho atribuiu a Moral a Deus afirmando que Deus é a base da moral. Ou seja, dando a moral um cárater metafísico e não mais humano.
      Sobre outro olhar, Jacques enumera que os fundamentos da moral remontam a origem da sociedade e que esta surgiu devido a necessidade existente de estabelecer principios para regulamentar o convívio social. Ainda neste pensamento, O doutor esclarece que o conceito de bem obedece a um tipo ideal evocado e à noção de utilidade. Por exemplo, Se tenho um cavalo e tenho como tipo ideal a qualidade de correr. Logo, um cavalo bom é aquele que corre. Paradoxalmente, O conceito de mal equivale a noção de ser inútil. Isto leva-nos a pensar que o bem e o mal são relativos, já que os juízos que temos de bem que fazemos a respeito das pessoas baseiam-se na  utilidade desses seres para nós.
     Quanto a historiografia  da moral podemos destacar algumas entre as quais: A moral uilitarista que consiste em viver a vida de maneira a produzir o maior numero de prazeres possíveis no que concerne ao bem coletivo; A moral epicurista que consiste na busca do prazer de maneira moderada, até o  alcance do estado de ataraxia;A Moral Estóica que consiste na busca do bem coletivo de maneira a renúnciar qualquer pertubação possível; A Moral Cristã que a origem remonta à moral estóica e à moral ocidental da providência, sendo que a moral cristã é uma espécime de aprimoração das ''morais'' avoengas  com certa casimira religiosa.
    Por fim, o autor esclarece que a noção que se tem de Deus não é a noção do ser concreto, mas da ídeia que se tem do que seja este ser, esta idéia passou a ser representada de diversas formas nas culturas humanas de forma a formar uma amálgama de idéias de Deus distintas, mas que referente ao mesmo ser concreto.